Março Amarelo: Prevenção e informação sobre a endometriose
Março chegou, e juntamente com ele, o Mês Mundial de Conscientização da Endometriose, realizada através da campanha Março Amarelo.
A endometriose é causada pelo crescimento de tecido endometrial fora da cavidade uterina. Assim, é uma doença dolorosa, que pode acometer as mulheres desde a primeira menstruação, e é considerada uma das possíveis causas de infertilidade.
Em todo o mundo, uma em cada dez mulheres sofre de endometriose, no Brasil, cerca de 7 milhões de mulheres tem a doença. Segundo dados da SBE (Sociedade Brasileira de Endometriose) cerca de 10% a 15% das mulheres em idade fértil— de 13 a 45 anos — podem ser acometidas pela doença, e 30% têm chances de ficar inférteis.
Diante disso, a fim de combater e prevenir a endometriose, surgiu a campanha Março Amarelo.
Neste post, iremos abordar a importância dessa ação para prevenção e conscientização da doença, além de apontar os melhores tratamentos. Confira!
Março Amarelo: Mês de conscientização da endometriose
A campanha Março Amarelo é de suma importância para alertar às mulheres em todo o mundo sobre a endometriose. Isso porque, apesar do número muito alto de mulheres em idade fértil afetadas pela doença, ainda há muita desinformação sobre o quadro, principalmente sobre a prevenção.
Estamos falando de uma doença que é uma verdadeira “fera negra” para saúde da mulher, não apenas por problemas de fertilidade, mas também pelas consequências em outros órgãos, como: ovários, tubos, peritônio, vagina, e também, intestinos e bexigas.
Assim também como o aspecto psicológico. A endometriose é uma patologia altamente incapacitante, pois, além dos aspectos de infertilidade, a dor crônica complica a vida, e as mulheres que sofrem com isso são frequentemente forçadas a se ausentar do trabalho e de atividades costumeiras, como exercícios físicos, por exemplo.

Março Amarelo: Como prevenir a endometriose?
A ação mais eficaz contra a endometriose continua sendo o diagnóstico precoce, através de exames periódicos, a fim de permitir que a doença seja identificada e tratada em seu início, reduzindo seus danos.
Nunca subestime, portanto, dores menstruais resistentes a analgésicos normais , dores recorrentes na região pélvica e abdominal, dores durante as relações sexuais ovulação muito irritante e diarreia.
Dessa forma, não deixe de consultar seu ginecologista ao primeiro sinal, além das consultas e exames de rotina.

Novidades no tratamento
Existem vários tratamentos para a endometriose. Diante disso, o médico irá prescrever o que melhor se adequa em cada quadro, dependo da causa, bem como medicamentos e/ou procedimentos cirúrgicos.
Medicamentos
- Antiprostaglandinas, anti-inflamatórios (para tratar dores e fluxos fortes);
- Danazol (reduz os níveis de hormônios ovarianos, gerando uma pseudomenopausa);
- Análogos de Gn-RH (hormônio liberador de gonadotrofina);
- Antagonistas do Gn RH. Seu objetivo é conseguir uma menopausa temporária desde a primeira administração.

Procedimentos cirúrgicos
- Laparoscopia, para remover crescimentos endometriais;
- Laparotomia, cirurgia mais extensa para remover todo o endométrio que está deslocado;
- Histerectomia, remoção do útero e possivelmente dos ovários.
É possível ser mãe após a endometriose?
Se a endometriose causar infertilidade, e a mulher quiser engravidar, existem duas alternativas para tentar realizar o sonho de ser mãe: recorrer à fertilização in vitro , reprodução assistida ou cirurgia. Assim, a taxa de sucesso é semelhante e, se a mãe aspirante tem menos de 35 anos, essa taxa pode ser ainda maior.

Para você entender melhor sobre o assunto, recomendo a leitura sobre gravidez por fertilização in vitro e as taxas de sucesso.
Para ajudar nessa campanha Março Amarelo, compartilhe este artigo em suas redes sociais e ajude a alertar outras mulheres.
Não encontrou sobre o assunto desejado?
Conte-nos mais sobre o conteúdo que espera encontrar em nosso blog.